Blog do Vitor Germano

São muitos os meus perseguidores e os meus adversários; não me desvio, porém, dos teus testemunhos.  Salmo 119.157  Eu possuo muitos perseguidores. Muitos são os meus adversários. Jornada longa, peregrinação por estradas difíceis. Na espreita há bandidos e salteadores, que agem com tirania e sem piedade.  Muita luta, muitos problemas, desastres e trevas. Estou falando da vida diária de um crente moderno, falo de mim, mas essa também era a vida diária de um servo de Deus há aproximadamente 3 mil anos atrás.  As coisas nunca foram fáceis, nunca mesmo. E porque valeria a pena ser cristão? O Senhor nos dá  o prazer de desfrutar uma vitória, mas logo adiante uma nova onda de aflição. Cansou? Toma um fôlego que vem mais. Uma onda atrás da outra. Paciência... Para muitos, esta ausência de períodos relativamente longos de tranquilidade pode fazer com que elas desejem abandonar a fé e voltar a uma vida entregue ao pecado. Mas é mais do que atestado que isso não valerá a pena. Aviso para os que

  Colossenses 2.1 1  Quero que saibam quão grande tem sido a nossa luta por vocês, pelos que moram em Laodiceia e por muitos outros que não me viram face a face.   É muito bom quando sabemos que há alguém intercedendo por nós a Deus em oração. É ainda melhor quando percebemos que essa oração é insistente. É desta forma que Paulo está a orar pelos Colossenses e pelos Laodicences.  Laocicéia era uma cidade próxima de Colossos e as  duas igrejas deveriam compartilhar as cartas que receberam de Paulo ( Cl 4.16).  Como sabemos que essa "luta" era oração? Ele  já lhes havia revelado o empenho em oração no capítulo primeiro. Aqui ele insiste na sua preocupação para com a amada Igreja que ainda não havia visto o já famoso Apóstolo dos Gentios.  Não apenas uma. Eram duas igrejas que Paulo ainda não visitara e estava preocupado com isso. O apóstolo estava empenhado em visitar o maior número de Igrejas e confirmá-las na doutrina além de compartilhar algum dom. Paulo já escrevera a Carta

30 - Disse mais: A que assemelharemos o reino de Deus? Ou com que parábola o apresentaremos? 31 - É como um grão de mostarda, que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; 32 - mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças e deita grandes ramos, a ponto de as aves do céu poderem aninhar-se à sua sombra.  Marcos 4.30-32     Nosso Senhor  conta três parábolas relacionadas a sementes no Evangelho de Marcos. Elas estão colocadas juntas no capítulo 4 do referido evangelho.   Nas três a ideia principal que se destaca é a comparação da semente com a palavra de Deus anunciada. Jesus está ensinando sobre o Reino de Deus e como ele se manifesta entre os homens. Para isso ele se utiliza do seu conhecido método parabólico, ou seja, ele utiliza de parábolas para lecionar. A palavra “parábola” significa “comparação, alegoria, provérbio, aforismo ou figura”. É uma narrativa ficcional, que contém elementos da vida comum, no qual a lição está figurada, de

Colossenses 1.28-29 28  o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo  29  para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua força  que opera  poderosamente em mim .   28 -  o qual nós anunciamos, Eis o foco da vida de Paulo, anunciar o evangelho, anunciar o Cristo Salvador da humanidade. para isso ele se gastava, para isso ele lutava, para que o ensino puro e santificador se espalhasse e trouxesse ainda muitas pessoas para o Reino de Deus. Não foram outros que anunciaram, não foram pessoas estranhas, ou um estranho ensino, foi o próprio apóstolo Paulo que fundamentara aquela igreja com o seu ensino.   advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria O apóstolo está bem convencido de que sua pregação fora completa e plenamente suficiente para trazer a sabedoria de Deus aos corações colossenses.  A advertência precede o conhecimento

  Muitas, Senhor, são as tuas misericórdias; vivifica-me, segundo os teus juízos.  Salmo 119.156   Qual   o melhor momento para apreciar uma bela paisagem e um dia bonito de sol? Será que existe um momento especial para isso? Penso que sim. Existe um momento que nossa atenção é capturada mais facilmente para uma bela paisagem e um belo clima. Este momento é logo após a tempestade.   Depois de passarmos por dias escuros, chuvosos e com muito vento,   um dia de sol faz toda a diferença. Há ânimo para   renovar as esperanças. Parece que o sol brilha sempre mais forte depois da tempestade, notamos mais a sua força e sua importância. Depois que passamos por grandes tribulações na jornada da vida   notamos com mais facilidade o quão grande são as misericórdias do Senhor sobre nós.   Nos dias maus parece-nos que tudo está dando errado e as adversidades são gigantescas. Mas quando a tempestade passa as coisas  já não nos parecem  tão complicadas. Lembraremos que o sol sempre esteve

  RESPOSTA -   Cristo exerce as funções de sacerdote, oferecendo a si mesmo em sacrifício para satisfazer a justiça divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contínua intercessão por nós .   Comentário: C omo   Sacerdote  Cristo  representa seu povo diante de Deus. Ele  oferece sacrifício perfeito a Deus.   No livro de Hebreus, Jesus é chamado de Sumo Sacerdote (Hebreus 2:17, 4:14). Haviam muitos sacerdotes  no serviço do Templo, desde o tempo de Moisés, todos os filhos de Arão estavam aptos ao sacerdócio. Dentre estes, apenas um recebia o título de Sumo Sacerdote. Este era a figura mais alta na hierarquia religiosa, a autoridade máxima em religião para o povo judeu. Ele que intermediava os sacrifícios do povo a Deus, ele intercedia pelos pecados do povo. Era uma função muito especial e que exigia muita dedicação e santificação. Cristo, o próprio Filho de Deus assume essa  prerrogativa para si, ele então oferece o sacrifício mais perfeito, o sacrifício de si mesmo, de modo definitiv

Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos. 1 Tessalonicenses 5.15   A bondade é uma das características do fruto do Espírito, listadas em Gálatas 5.22, e nesta série estamos analisando cada uma delas. Paulo nos recomenda, no texto de Tessalonicenses, a agir com bondade para com todos e não retribuir o mal. Mas, afinal, o que é a bondade?   O dicionário nos dá uma definição vaga e empurra a questão para adiante, levando-nos a pensar no que é bom e nobre. A Bíblia afirma que Deus é bom, mas o que isso significa? Seria fazer o bem? Mas o que é o bem?   Além das diversas definições que podem ser encontradas sobre bondade, também existe a perspectiva de Aristóteles sobre esse conceito. Para ele, a bondade é uma disposição de caráter que leva o indivíduo a buscar o equilíbrio entre os excessos e as deficiências nas suas ações, tendo como objetivo o bem comum. Dessa forma, ser bom não é apenas fazer o bem, mas

Humilhação é uma palavra dura. Quando lembro dela a primeira coisa que me passa na mente é uma espécie de tortura. Você sabe o que é humilhar ou humilhação? É o ato de rebaixar ou menosprezar alguém. Quando uma pessoa é humilhada ela é tida como inferior, ela é degradada, é posta em uma situação digna de riso ( ridícula). Isso é algo que tortura o emocional da pessoa.    Se existe uma  verdade que é absurda, totalmente fora da lógica e inconcebível é a ideia de que Deus se humilhou. A Bíblia fala que Deus fez isso. Nenhum ser humano em sã consciência poderia inventar isso, me parece algo muito estranho de se pensar. Nem a mais criativa das mentes poderia conceber a ideia do ser mais  poderoso do Universo se auto infligir essa espécie de tortura. Se a Bíblia fala da humilhação de Deus é porque isso é verdade e foi de fato o que ocorreu. Mesmo assim é extraordinariamente incrível. Na teologia nos falamos de Kenosis.  Esse termo   vem de um vocábulo grego que  significa o auto-esvaz

«Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que deviam orar sempre e nunca desanimar, dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus e nem respeitava os homens. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: Defende-me do meu adversário. Ele por algum tempo não a queria atender; mas depois disse consigo: Se bem que eu não tema a Deus nem respeite os homens; todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas. Ouvi, acrescentou o Senhor, o que disse este juiz injusto. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora seja demorado em defendê-los? Digo-vos que bem depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, achará, porventura, fé na terra?»  (Lucas 18:1-8)       O que você faria se fosse a  viúva desta parábola? Uma demanda importante sendo protelada desnecessariamente, devido a indolência e impiedade de um magist