Credos e Confissões de
Fé
Existem
na Bíblia algumas declarações utilizadas como afirmação daqueles que
professavam uma religião. Por exemplo, já no Antigo Testamento, temos a oração
conhecida como Shemá (que significa “ouve”), feita pelo povo judeu até hoje.
“Ouça, ó Israel: O
SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR.” (Dt 6.4)
Podemos crer que tanto Jesus quanto seus
apóstolos conheciam essa declaração, recitada em sinagogas a cada reunião. No
Novo Testamento, vemos algumas dessas declarações entre a igreja primitiva.
“Pois o que
primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos
pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia,
segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze.” (1Co 15.3-5)
“Não há dúvida de que é
grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em carne, justificado no
Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido
na glória.” (1Tm 3.16)
Além disso, alguns
entendem também que a declaração
“Jesus é o Senhor” era um
tipo de confissão da igreja primitiva (Rm 10.9,10 e 1 Co
12.3). Outro texto relevante para essa questão é a conversa entre Jesus e os
discípulos, em que o Senhor espera que eles respondam sobre sua identidade (Mt
16.16). Certamente Jesus sabia o que se passava no coração dos discípulos, mas
a confissão pública , “a boca que faz confissão” (Rm 10.10), tinha seu valor.
A Bíblia valoriza a confissão pública de
fé, não como algo que pode nos salvar, mas como parte da vida do cristão e
evidência da salvação.
Credo Apostólico
Confissão de Fé Escocesa
Confissão de Fé Belga
Segunda Confissão Helvética
Declaração de Savoy
Confissão de Fé Batista
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