Nunca
mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma
cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os
apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas;
e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.
Apocalipse 7.16,17
As
promessas que a Bíblia reserva para a igreja são abundantes. A vida
que nos está preparada é incomparavelmente melhor do que esta que
temos aqui, não há nada que se possa assemelhar ao lar que o Senhor
nos tem prometido. Nada de choro, nada de sede, nada de fome, nada de
fastio ou cansaço.
Desde
que o mundo é mundo sabemos que o pastor apascenta os cordeiros, as
ovelhas, mas na Eternidade Cristo, o Cordeiro de Deus é quem
apascentará o seu rebanho, a Igreja. Seremos apascentados pelo nosso
Senhor e Salvador, de nada teremos falta, nem de alegria; teremos
muita alegria, prazer e satisfação em estar com o Soberano e
Altíssimo Rei do Universo.
Você
acredita nisso? Acredita mesmo? De todo coração? Se você acredita
você é chamado de crente, porque crê. Se acredita é cristão,
porque segue a Cristo, aquele que prometeu tudo isso.
Mas
a pergunta que fica é: Se cremos, se confiamos e na promessa
qual o motivo de não vibrarmos nesta expectativa? Qual o motivo de
ainda temermos horrorizados a possibilidade da morte? Por que não
celebramos com intensa e infinita gratidão esta maravilhosa
salvação?
Porque
tantos que creem não tem uma vida de oração fervorosa e uma
comunhão cheia de vigor com seu Salvador?
Se
Deus é tão bom, e Ele é, qual motivo de nossa fraqueza na devoção,
nosso testemunho cristão insípido?
Porque
não somos tão apaixonados por Deus?
A
resposta é: Nós não aprendemos a viver realmente o que cremos.
A vida pela fé é uma vida de devoção incondicional. Sem devoção
sincera não se pode dizer que há fé. Um coração frio e
insensível quando é alcançado pelo Espírito Santo é
aquecido por seu amor e por sua graça. Não existe meio termo, ou
somos quentes ou somos frios.
A
nossa Igreja precisa renovar as forças, reunir coração,
mente, emoções em busca de nova relação com Cristo.
Precisamos ser homens e mulheres apaixonados por Deus. Apaixonados
aqui tem um sentido bom, um sentido de estar completamente encantado
com sua glória, grandeza e seu amor. No sentido de
vibrarmos com sua maravilhosa salvação.
Se
faz necessário lembrarmos a vida superabundante que Jesus nos têm
prometido. Não devemos nos apegar demasiadamente nesta existência
humana, falha e sujeita ao pecado, a qual estamos hoje. Este apego
excessivo é chamado de amor ao mundo. O apóstolo João nos
explica:
Não
ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele.
I
João 12.15
Porque
não somos tão apaixonados por Deus?
Quando
nos fizermos esta pergunta devemos entender que a resposta dela fará
toda a diferença em nossa vida. Dependendo do jeito que você
responde sua vida pode ser mudada ou não.
Eu
insisto para que encaremos a questão de frente, sem omissões, sem
paliativos, sem fazer promessas vazias como:
"
Amanhã eu oro mais."
“Vou
me dedicar mais este ano.”
“Quem
sabe sobra mais tempo nas férias...”
"Neste
fim de semana eu viajo, mas no outro com certeza...."
Deus
sabe da fragilidade de nossos tratados, de nossas combinações. Sabe
como ser humano é bom em falhar compromissos. Em vez de promessas
vazias eu recomendo você a olhar Jesus Cristo de frente, mirar-lhe a
face por alguns segundos através de uma oração simples. Eu o
convido para orar assim:
“Senhor
Jesus, quero ser um homem que perceba mais o teu amor diariamente,
quero ser um cristão mais apaixonado por ti, quero sentir a
realidade do céu diariamente na minha vida para fazer a diferença
nesta geração de crentes. Confio que podes fazer isso em mim.
Somente pela graça, amém.”
Porque
não somos tão apaixonados por Deus?
Agora
que você já tem a resposta, busque resolver a questão.
Soli
Deo Gloria.
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