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A verdade como liberdade. João 8.32


 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
 João 8.32



Há muita divagação  a respeito do que seria propriamente a verdade. É  também questionada a possibilidade de conhecer a verdade ou não. Se ela está acessível a nós, se ela está acessível à razão. 
O que é a verdade? Ela é acessível? Ela existe? Somos reais ou virtuais?
Sábios e filósofos tentaram resolver estas questões de diversas formas, montaram estratégias de argumentação, propuseram experiências, foram fundo na questão para descobrir o que seria real e verdadeiro, longe da subjetividade. Sem a verdade objetiva não há muita segurança, não há certeza, sem certeza não temos esperança, sem esperança perecemos, nos desmotivamos, caímos numa existência vazia e "non sense", sem sentido. É  preciso descobrir a verdade. Isso é urgente.
Para Pirro de Élis (365-270), filósofo grego cético,  é impossível afirmar se algo é realmente falso ou verdadeiro, se uma atitude é justa ou injusta,  certo ou errado, bom ou mau.
Ele propôs o ceticismo,  uma dúvida completa e extremada de tudo.
Por outro lado, o filósofo francês, Descartes propôs sua teoria no livro "Meditações Metafísicas". Ali  o francês checa com  muito detalhismo e método todo tipo de crença, para tentar descobrir se eram   absolutamente certas, reais, factíveis, e daí extrair algo que se podia saber com segurança, sem dúvidas. Ele montou uma teoria baseada no famoso "Penso logo existo", na qual a primeira verdade indubitável seria o fato de que pensamos.  O filósofo francês não obteve sucesso. Apesar de interessante e criativa, sua teoria apresentou falhas importantes que a  inviabilizaram.
Outro filósofo, Leibniz, propôs a teoria da  monadologia, na qual ele explicava a realidade objetiva do mundo através dela. As mônadas seriam  os "tijolos" que formariam a realidade. Falhou como Descartes. Criativo porém impreciso.
Platão, Aristóteles e outros sábios também tentaram estabelecer a verdade. Todos falharam, nenhum conseguiu dar uma resposta satisfatória para a humanidade. Até hoje a filosofia tenta estabelecer o conceito de verdade, sem sucesso. Eles, os sábios, não foram realmente tão fundo quanto desejaram. Nem poderiam, a sabedoria humana é limitada. A razão é limitada. Eles andavam , mas não saiam do lugar, remavam , mas seu barco continuava ancorado na rocha. Estavam presos, estavam acorrentados à incerteza e insegurança.
E qual a razão disto ser assim? Qual o motivo de não se conseguir chegar a verdade?
Deus é a verdade. A verdade primeira e última, na qual todo o resto de nossas possibilidades está fundamentada. A verdade da existência de Deus é a primeira coisa que devemos saber, e é o que proporciona fundamento para toda a verdade.
Para conhecer a Deus é preciso fé. A razão não pode "fabricar a fé", a fé é um dom de Deus (Efésios 2.8,9). Sem fé, continuamos escravos da ignorância.
A fé em Deus, a fé em Cristo proporciona ao coração do homem a certeza de que tudo tem um sentido, uma finalidade e tudo está em conformidade com um plano original, e que sobre todas as coisas há um poder centralizador e provedor, que cuida e zela para que a realidade não saia fora de seu controle.
Esta é a verdade que dá segurança, a verdade que liberta. Liberta da ignorância espiritual que leva a perdição.
Deus nos trouxe a verdade através da revelação bíblica e ela é certa, segura, absoluta.  Não há achismos ou conjecturas, só seguranças e certezas.
Jesus trouxe a verdade que nos ilumina, nos liberta, experimentamos esta verdade pela fé. Experimentamos a verdade como liberdade.


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