Como devemos viver a vida?
Esta é uma pergunta que muitas mentes brilhantes já
tentaram responder. A questão deveria
ser melhor formulada. O que é viver a vida? Ou antes
ainda: O que é vida?
Como já dissemos, muitos seres pensantes passaram por esta terra propondo
soluções para estas indagações. São chamados pensadores, poetas e místicos.
O filósofo existencialista responderia simplesmente: vida é o que
você faz da sua existência. Uma boa resposta, mas ainda inconclusiva. Ampliemos
então.
Viver a vida é passar pela existência de maneira examinada e refletida,
de modo a reconhecer a singularidade e a individualidade irrepetível de cada
instante. Mas isto só fará sentido se explicitarmos algumas coisas.
O medo da morte
O medo da morte paralisa. O medo da morte retira de nós
nossa humanidade mais essencial. A morte é uma realidade temível que nos aniquilará. O ser eterno não deseja morrer. O
ser humano não foi feito para morrer. Se a morte fosse algo tão natural e trivial não teríamos tanto medo
da morte.
Para os filósofos existencialistas, a existência humana
é baseada nas angústias e no desespero, especialmente no conflito que o ser
passa ao ter de fazer escolhas. Em resumo: o ser abre-se para um conflito com sua liberdade ao ter de escolher o destino que deve dar a sua vida e ser o único responsável por este destino.
Neste sentido não posso concordar com eles. As nossas escolhas não alteram o fato mais incontestável, aquele que mais causa medo e desgosto, ou seja, a finitude humana. Lidar com a finitude inescapável é o principal conflito do ser. Tudo o que o ser humano faz nesta vida é para prolongar ou melhorar sua curtíssima existência e contudo ele nunca conseguiu ultrapassar os 130 anos. Nem conseguirá, pois nossa natureza corrompida está inevitavelmente condenada à destruição pelo tempo. Está no código genético, no DNA. Lidar com esta realidade é a principal angústia do ser .
Neste sentido não posso concordar com eles. As nossas escolhas não alteram o fato mais incontestável, aquele que mais causa medo e desgosto, ou seja, a finitude humana. Lidar com a finitude inescapável é o principal conflito do ser. Tudo o que o ser humano faz nesta vida é para prolongar ou melhorar sua curtíssima existência e contudo ele nunca conseguiu ultrapassar os 130 anos. Nem conseguirá, pois nossa natureza corrompida está inevitavelmente condenada à destruição pelo tempo. Está no código genético, no DNA. Lidar com esta realidade é a principal angústia do ser .
Existencialismo
Søren Kierkegaard, um filósofo dinamarquês do século XIX, é o fundador do existencialismo.
Segundo ele, o
indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em
vivê-la de maneira sincera e apaixonada. Ele mesmo procurava uma vida autêntica.
Viver uma vida autêntica significa, no meu entender,
estar totalmente imergido na vida, abandonar o automatismo que nos asfixia,
deixar de lado as angústias, os medos, os receios, as ansiedades para fixar o olhar na eternidade do ser.
O Cristianismo é o único a fornecer uma resposta a
eternidade do ser. Ele ensina que a
fé é o princípio fundador e
mantenedor do mundo. Deus está solidamente assentado nas estruturas da fé, que
Ele mesmo criou e formulou. A fé é o canal de relacionamento com o divino, com
o eterno, com o imutável, com o sólido e com a essência da vida.
Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus
foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é
aparente. Hebreus 11.1-3
O cristianismo não é
mais a religião de Cristo. O cristianismo moderno é o resultado do que
os seres humanos fizeram da verdadeira religião fundada por Jesus há quase 2
mil anos. Mas percebam, a essência da religião cristã ainda sobrevive,
dentro das pessoas, como um resquício do fundamento espiritual do que o Mestre
nos legou e vai passando de geração em geração. E isto seria impossível se não
crêssemos no sobrenatural.
Não existe a religião de Cristo sem uma experiência
viva
com o Cristo da fé.
Temos percebido que há vários tipos de cristianismo. Moldados de diversas formas, por diversos homens, com diferentes métodos de
interpretação e com diversos focos. Mas onde está a paixão sincera por Cristo? Onde está o cristianismo da fé simples?
Vivemos em um tempo onde muitos estão se esfriando na
fé pelo motivo de não ter um relacionamento sincero com Jesus. Há muito de
Jesus que precisamos conhecer, ainda não conhecemos nada.
E por isso, a vida tem sido vivida irrefletidamente e não autenticamente.
Onde não há Cristo não há autenticidade, não há essência, só o frio mórbido do
medo da morte.
Como devemos viver a vida?
Expressando nossa existência por meio da fé. Uma fé
autêntica e apaixonadamente no Cristo.
É necessário ter
fé em Cristo, uma fé dirigida a Cristo.
Devemos crer em quem Ele é e o que Ele fez por nós, bem como tudo o que Ele
ensina em toda a Bíblia. Deus nos ajuda
a ter fé, ele infunde a fé. Cremos porque Ele desejou que crêssemos. A fé é vida espiritual, então a vida que flui
dEle é para ser dirigida a Ele. A fé é a única expressão aceitável de nossa
existência, pois dela a existência eterna se deriva.
Quem é o Cristo da fé?
Ele é muito além
de apenas um homem santo ou um mestre de
moralidade, uma pessoa inimitável em sabedoria e procedimento. O homem de fé afirma de Jesus :
Cristo Jesus é simplesmente e nada menos que o Filho de
Deus que se tornou Filho do Homem. O Deus que se encarnou e tomou forma humana
para morrer naquela cruz por nossos pecados. Isto é o Cristo da fé, a divindade unida à humanidade.
Lemos: "Porque por ela os antigos alcançaram
testemunho."
Os antigos viviam suas vidas com os olhos postos na
eternidade e vivendo como se a eternidade fosse a casa real da habitação do seu
ser. Eles criam que viver 100 anos era muito pouco, eles queriam viver
eternamente. Você também quer.
Não a vida finita, mas uma vida calcada na fé. A fé
no Cristo que te liberta da angústia, do vazio, do medo e da solidão. A fé que
te faz saltar para a eternidade.
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