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Vida autêntica pela fé - Existencialismo. Hebreus 11.1-3


Como devemos viver a vida?
Esta é uma pergunta que muitas mentes brilhantes já tentaram responder. A questão  deveria ser melhor formulada. O que é viver a vida?  Ou  antes ainda:  O que é vida?
Como já dissemos, muitos seres pensantes passaram por esta terra propondo soluções para estas indagações. São chamados pensadores,  poetas e místicos.
O filósofo existencialista responderia simplesmente: vida é o que você faz da sua existência. Uma boa resposta, mas ainda inconclusiva.  Ampliemos então.
Viver a vida é passar pela  existência de maneira examinada e refletida, de modo a reconhecer a singularidade e a individualidade irrepetível de cada instante. Mas isto só fará sentido se explicitarmos algumas coisas. 



O medo da morte

O medo da morte paralisa. O medo da morte retira de nós nossa humanidade mais essencial. A morte é uma realidade temível que nos  aniquilará. O ser eterno não deseja morrer. O ser humano não foi feito para morrer. Se a morte fosse algo tão natural e trivial não teríamos tanto medo da morte.  
Para os filósofos existencialistas, a existência humana é baseada nas angústias e no desespero, especialmente no conflito que o ser passa ao ter de fazer escolhas.  Em resumo: o ser abre-se para um conflito com sua liberdade ao ter de escolher o destino que deve dar a sua vida e ser o único responsável por este destino.

Neste  sentido não posso concordar com eles. As nossas escolhas não alteram o fato mais incontestável, aquele que mais causa medo e desgosto, ou seja, a finitude humana. Lidar com a finitude inescapável é o principal conflito do ser. Tudo o que o ser humano faz nesta vida é para  prolongar ou melhorar sua curtíssima existência e contudo ele nunca conseguiu ultrapassar os 130 anos. Nem conseguirá, pois nossa natureza corrompida está inevitavelmente condenada à destruição pelo tempo. Está no código genético, no DNA. Lidar com esta realidade é a principal angústia do ser .


 Existencialismo

Søren Kierkegaard, um filósofo dinamarquês do  século XIX, é o fundador do existencialismo. 
Segundo ele, o  indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada. Ele mesmo  procurava uma vida autêntica.
Viver uma vida autêntica significa, no meu entender, estar totalmente imergido na vida, abandonar o automatismo que nos asfixia, deixar de lado as angústias, os medos, os receios, as ansiedades  para fixar o olhar na eternidade do ser.
O Cristianismo é o único a fornecer uma resposta a eternidade do ser. Ele ensina que a  fé  é o princípio fundador e mantenedor do mundo. Deus está solidamente assentado nas estruturas da fé, que Ele mesmo criou e formulou. A fé é o canal de relacionamento com o divino, com o eterno, com o imutável, com o sólido e com a essência da vida.

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
Porque por ela os antigos alcançaram testemunho.
Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.  Hebreus 11.1-3

O cristianismo não é  mais a religião de Cristo. O cristianismo moderno é o resultado do que os seres humanos fizeram da verdadeira religião fundada por Jesus há quase 2 mil anos. Mas percebam, a essência da religião cristã ainda sobrevive, dentro das pessoas, como um resquício do fundamento espiritual do que o Mestre nos legou e vai passando de geração em geração. E isto seria impossível se não crêssemos no sobrenatural.



Não existe a religião de Cristo sem uma experiência viva
com o Cristo da fé.


Temos percebido que há vários tipos de cristianismo. Moldados de diversas formas, por diversos homens, com diferentes métodos de interpretação e com diversos focos. Mas onde está a paixão sincera por Cristo?  Onde está o cristianismo da fé simples?
Vivemos em um tempo onde muitos estão se esfriando na fé pelo motivo de não ter um relacionamento sincero com Jesus. Há muito de Jesus que precisamos conhecer, ainda não conhecemos nada.
E por isso, a vida tem sido vivida irrefletidamente e não autenticamente. Onde não há Cristo não há autenticidade, não há essência, só o frio mórbido do medo da morte.



Como devemos viver a vida?

Expressando nossa existência por meio da fé. Uma fé autêntica e apaixonadamente no Cristo.
É necessário  ter fé  em Cristo, uma  fé dirigida a Cristo. Devemos crer em quem Ele é e o que Ele fez por nós, bem como tudo o que Ele ensina em toda a Bíblia.  Deus nos ajuda a ter fé, ele infunde a fé. Cremos porque Ele desejou que crêssemos.  A fé é vida espiritual, então a vida que flui dEle é para ser dirigida a Ele. A fé é a única expressão aceitável de nossa existência, pois dela a existência eterna se deriva.



Quem é o Cristo da fé?

Ele é  muito além de apenas um  homem santo ou um mestre de moralidade, uma pessoa inimitável em sabedoria e procedimento.  O homem de fé afirma de Jesus :

Cristo Jesus é simplesmente e nada menos que o Filho de Deus que se tornou Filho do Homem.  O Deus que se encarnou e tomou forma humana para morrer naquela cruz por nossos pecados. Isto é o Cristo da fé,  a divindade unida à humanidade.

  Lemos: "Porque por ela os antigos alcançaram testemunho."
Os antigos viviam suas vidas com os olhos postos na eternidade e vivendo como se a eternidade fosse a casa real da habitação do seu ser. Eles criam que viver 100 anos era muito pouco, eles queriam viver eternamente. Você também quer.


Não a vida finita, mas uma vida calcada na fé. A fé no Cristo que te liberta da angústia, do vazio, do medo e da solidão. A fé que te faz saltar para a eternidade.


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