Uma Reforma era necessária entre escuridão espiritual reinante na religiosidade da Idade Média. Durante o período medieval, muitos elementos pagãos dos povos bárbaros juntaram-se à confissão cristã, misturando-se com a mensagem bíblica. Com o passar do tempo, esse paganismo tornou-se dominante, exigindo que fosse resgatado a verdadeira mensagem do evangelho. O povo estava cansado de ser extorquido e enganado, uma revolução era iminente. As indulgências, meio pela qual o pecador pagava pela remissão de seus pecados, eram o principal ponto da religião cristã que era contestado.
A Reforma Protestante que iniciou no século XVI foi um fenômeno que buscou de um novo entendimento sobre a relação
entre Deus e os seres humanos. Foi na verdade uma revolução contra o paganismo reinante na Europa. O seu principal proponente foi o Monge alemão Martinho Lutero.
Porque
nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo
viverá pela fé. Romanos 1.17
Lutero
enquanto lia este trecho de Romanos teve sua mente atravessada como que
por um raio de luz, e ele contemplou a verdadeira essência da
salvação que tanto procurava e dantes não havia encontrado:
A
Salvação era um dom de Deus, concedido pela fé em Deus por meio de Cristo
Jesus, e não por qualquer obra que ele pudesse realizar.
Protesto: 31
de outubro de 1517 – Martinho Lutero fixa as 95 teses na porta do castelo de
Witemberg.
Com essa
bandeira os reformadores conseguiram expressar o que acreditavam ser a vivência
do evangelho verdadeiro.
Os
reformadores passaram a ser chamados de protestantes pela sua reação inesperada
e corajosa de protestarem em favor da ortodoxia bíblica e da liberdade
religiosa na Alemanha.
Em 1521, o
Edito de Worms proibiu que as obras de Lutero fossem ensinadas, mas o
reformador já havia conquistado parte do povo e a liberdade religiosa com as
verdades bíblicas.
O dia 31
de outubro de 1517 , foi o marco do início da Reforma Protestante. Ele Foi
processado por heresia notória pela Igreja Católica, excomungado e exilado por
um ano. Mas já era tarde, a população começava a apoiar Lutero e até alguns
padres e freiras entraram nessa rebelião ideológica a favor dele. Alguns
conflitos armados aconteceram, em resposta às questões sociais. Martinho Lutero
chegou a ser convocado para desmentir suas teses, mas no lugar disso, ele
continuou defendendo-as e pedindo por uma reforma.
Os
problemas político-religiosos levaram a um período de guerras entre católicos e
protestantes (1546-1555), que terminaram com um tratado, a Paz de Augsburgo.
Esse tratado assegurou a legalidade do luteranismo mediante o princípio “cujus
regio, eius religio”, ou seja, a religião de um príncipe seria automaticamente
a religião oficial do seu território.
O
luteranismo também se difundiu em outras partes da Europa, principalmente nos
países nórdicos, surgindo igrejas nacionais luteranas na Suécia (1527),
Dinamarca (1537), Noruega (1539) e Islândia (1554). Lutero e os demais reformadores
defenderam alguns princípios básicos que viriam a caracterizar as convicções e
práticas protestantes. Entre eles a doutrina do sacerdócio universal dos fiéis e também as
chamadas 5 Solas:
Sola
Scriptura,
Solo
Christo,
Sola
Gratia,
Sola
Fides,
Soli Deo
Gloria.
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