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De pai para filho (baseado em fatos reais )




A influência dos pais sobre os filhos é inegável - tanto para o bem quanto para o mal. No entanto, há exceções que nos fazem refletir sobre o quanto a personalidade e o caráter de uma pessoa são moldados por fatores externos. Foi o que aconteceu quando conheci um senhor oriental extremamente disciplinado e educado, que parecia saído de um filme de sabedoria oriental.

Durante nossa conversa, ele me contou sobre uma briga que seu filho teve com outro rapaz. Surpreendentemente, o senhor se mostrou mais preocupado com a saúde física do rapaz agredido e com a saúde mental de seu próprio filho do que com a possibilidade de que este tivesse agido mal. Ele enumerou várias possíveis causas para o comportamento de seu filho, incluindo o estresse causado pela pandemia, a imaturidade e o mundo cruel em que vivemos.

O que mais me impressionou nessa história foi o fato de que, apesar de ser um exemplo de polidez, paciência e apaziguamento, o senhor não havia conseguido transmitir seus bons modos ao seu filho. Isso nos faz refletir sobre a complexidade das influências que moldam uma pessoa, e como a personalidade de cada um é resultado de uma interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e culturais.

Durante minha reflexão, percebi como a história do senhor oriental se assemelha à nossa relação como filhos de Deus. A Bíblia nos ensina que temos o privilégio de sermos chamados filhos de Deus, assim como o pai da história que narrei. E assim como esse pai se entristeceu com a atitude errada de seu filho, Deus também se entristece quando erramos em relação ao seu bom conselho.

No entanto, a Bíblia também nos ensina que quando nascemos de Deus, somos protegidos por ele, assim como o pai da história se preocupava com a saúde física e mental de seu filho. Quando mentimos ou fazemos coisas que desagradam a Deus, não estamos manifestando suas características e sua índole.

Quanto mais conhecemos a Deus, mais entendemos o que agrada ou desagrada a ele, e consequentemente, podemos viver conforme suas recomendações. Assim como qualquer pai zeloso, Deus não se agrada quando temos comportamentos reprováveis perante ele.

Na ocasião em que ouvia o lamento daquele senhor oriental em relação à briga de seu filho, pude entender a tristeza que Deus sente quando agimos de forma incorreta. Ele é um pai zeloso, de bons princípios, de conduta inquestionável e infinitamente mais perfeito do que qualquer pai terreno.

Por isso, Ele nos orienta a praticarmos ações de acordo com sua vontade revelada nas Sagradas Escrituras, pois sabe que são as melhores para nossas vidas. Conhecer a Deus é um privilégio e uma responsabilidade que nos ajuda a crescer e nos tornar melhores filhos, seguindo seus ensinamentos e vivendo de acordo com seus bons princípios.

 

Texto escrito  por Romulo Gabriel da Silva Oliveira 

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