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Pedir nunca é demais.Salmos 119.153

Atenta para a minha aflição e livra-me, pois não me 
esqueço da tua lei. 
Salmos 119.153



Um pedido, um clamor por socorro. Necessitado e aflito, assim o salmista se encontrava. Ele esperava o auxílio de Deus, que olhando para sua necessidade tinha o poder para intervir e alterar o quadro. E mais uma vez, ele suplica em oração ao seu Deus. Do mesmo modo que nós quando em aflição, esperamos o livramento do que nos acomete e angustia.


Em meio a dor excruciante, é comum questionarmos, observarmos e até mesmo surgir uma implicância com detalhes corriqueiros e cotidianos que não trazem tanto incômodo assim quando estamos bem. Será que o salmista questionava o olhar de Deus sobre ele? Será que o nosso escritor achava que Deus não o estava vendo? Certeza disso não podemos ter, tanto positiva quanto negativamente. O fato é que ele pediu que Deus focasse no que o incomodava.




A Bíblia nos diz que Deus olha para a terra e contempla os bons e os maus, e independente da origem do pedido do salmista, ele estava sendo contemplado e enxergado pelo Eterno. E o que esperamos quando uma dor física surge inesperadamente? O mais natural possível é que não vejamos a hora de estarmos recompostos novamente. E o resultado do segundo pedido era isso. Estar livre. E a certeza de que ele seria ouvido? A ligação que Ele tinha com Deus por meio da Palavra.


O que podemos conhecer a respeito de Deus e que nos permite pedir com segurança de que seremos ouvidos, a Bíblia. Não seremos rejeitados, não seremos mal vistos, por mais fracos que nos tornemos ao dobrar a mente para clamar. O amor de Deus e sua benevolência alcançam-nos como estamos, e podem tocar fundo as aflições da alma que chegam ao nosso intelecto e perturbam a mente. A mente que não esquece da Palavra bem sabe que Deus tem o poder sobre todas as coisas, até os detalhes mais pequenos e que embaçam a nossa visão adiante.


Logo, não esquecer da Lei de Deus implica saber que estar necessitado não é novidade para a nossa espécie, e os Salmos nos mostram bem essa realidade. Que a aflição que vai e vem não é menos digna de clamor, pelo contrário as nossas dores deveriam ser analisadas e colocadas em oração para vermos até que ponto extraímos algo bom e a partir de que lugar precisamos que ela seja silenciada pelo nosso Senhor. Não é feio pedir, para quem consegue ajudar e intervir na hora exata, pedir nunca é demais.


Participação especial : Thainá Sanhudo

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