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A Velha e a Nova Reforma


A Igreja   está sangrando. Está machucada, ferida. Há heresias  enraizadas no cerne da igreja. As instituições eclesiásticas corrompidas. Sujeiras  e escândalos por todos os lados. Desordem , invejas, maldades  e todo tipo de profanações dentro dos templos. Falta amor e piedade na vida dos oficiais da Igreja. Falta pregação bíblica nos púlpitos.  Onde estão os profetas?

Estamos no ano de 1517 e Lutero sente no seu coração um ímpeto irresistível, ele deseja a mudança desta situação, ele está irado, inconformado ele deseja protestar. Há muita coisa errada que está contaminando o povo de Deus, coisas que precisam ser mudadas com urgência.
Eis o homem que Deus escolheu para dar início a um movimento sem precedentes na história mundial:  Lutero.

Dia 31 de outubro deste ano estaremos comemorando 500 anos da reforma protestante. Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses, que disputam  especialmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé.  Assim Lutero dá início da Reforma Protestante, uma revolução que marcou profundamente a história da humanidade.
 Quem foi Lutero? Para este artigo basta sabermos que ele foi um profeta.  O que é então , um profeta?
Um Profeta no antigo Testamento era um representante de Deus na terra. Suas palavras eram as palavras de Deus e, se analisarmos o seu trabalho entre o povo israelita percebemos que era principalmente conclamar o povo ao arrependimento  para que voltasse seu coração para os divinos preceitos. Ele pregava a reforma.
O ministério profético, tal como vemos no AT, com a autoridade direta do Senhor, que recebia  poder de profetizar acontecimentos futuros, ter visões e revelações, não existe mais. Não há mais profetas como Isaías , Ezequiel ou Elias, por exemplo. Quando Jesus veio ao mundo cessaram estes antigos modos de revelação, prevalecendo a revelação exposta na Bíblia. 


Profetas Hoje?
Ainda há hoje temos homens e mulheres que proclamam o arrependimento e a volta aos princípios bíblicos, estes são como profetas que se levantam contra a hipocrisia religiosa, contra a tirania eclesiástica e contra o sistema mercadológico que  tem a tendência de se infiltrar periodicamente no seio da Igreja.
A Velha Reforma teve de acontecer para extirpar o câncer  das heresias e escândalos que envolviam a Igreja. Ela foi feita, iniciada , alimentada e acabada pela providência de Deus e no tempo de Deus. Dela surgiram novas denominações, chamadas Protestantes, que propagavam o genuíno evangelho de arrependimento e salvação somente pela fé, por meio da graça.
A reforma iniciada por Lutero se espalhou como um rastilho de pólvora pela Alemanha e depois pela Europa. Surgiram outros ministros com o mesmo pensamento, e que reformaram suas localidades e revitalizaram suas igrejas. Eles partiram do mesmo denominador comum: a única fonte de fé é a Bíblia (Sola Scriptura). Entre esses chefes destacam-se: Ulrico Zwinglio (1484-1531), que pregou em Zürich (Suiça) e cujos seguidores sem demora se agregaram ao Calvinismo. Outro reformador notável foi João Calvino, em Genebra.



A Nova Reforma
Urge  em nossos dias uma nova reforma, que se imponha da mesma forma que a  iniciada em Wittemberg.
Estamos nos aproximando da data em que completaremos 500 anos da velha Reforma, e devemos comemorá-la e prestigiá-la. Não podemos porém fechar os olhos para a necessidade premente de uma nova e profunda reforma nos nossos dias, entre a Igreja remanescente.
São precisos novos Luteros, Calvinos, Melanchthons, Zwínglios e Knox. Homens de fé e de fibra, cheios do Espírito Santo e  que temiam apenas a Deus e as Escrituras.
Hoje  precisamos combater algumas heresias antigas, que surgem com nova roupagem e novas cores para enganar e levar ao inferno o povo incauto. E para isso é necessária uma nova reforma que traga  as Sagradas Escrituras, desta vez não somente para as mãos do povo, mas agora para o coração do povo.

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