Puritanos e a Bíblia- sua Regra de Fé |
O
movimento puritano surgiu como uma consequência da implantação do
protestantismo em Inglaterra, após a ruptura com a Igreja Católica
causada pelo divórcio de Henrique VIII com Catarina de Aragão, em
1532. Em 1534 foi promulgado o Ato de Supremacia, tornando o rei
“cabeça supremo da Igreja da Inglaterra.”
Em
1555, intensificou a perseguição aos protestantes. Trezentos deles
foram martirizados, entre eles, o arcebispo de Cantuária, Thomas
Cranmer, e os bispos Latimer e
Ridley. Oitocentos protestantes fugiram para o continente, para
cidades como Genebra e Frankfurt, onde absorveram os princípios
doutrinários dos reformadores continentais.
Isabel I ascendeu ao trono aos 25 anos em 1558, estabeleceu o “Acordo Elisabetano,” que era insuficientemente reformado para satisfazer àqueles que logo seriam conhecidos como “puritanos.”
Isabel I ascendeu ao trono aos 25 anos em 1558, estabeleceu o “Acordo Elisabetano,” que era insuficientemente reformado para satisfazer àqueles que logo seriam conhecidos como “puritanos.”
Em
seguida, promulgou o Ato de Uniformidade (1559), que autorizou o
Livro de Oração Comum e restaurou o Ato de Supremacia. Em 1562,
foram redigidos os Trinta e Nove Artigos da Religião, que são o
padrão histórico da Igreja da Inglaterra, e a partir de janeiro de
1563, foram estabelecidos pelo parlamento como a posição
doutrinária da Igreja Anglicana. Em torno de 1567-1568, uma antiga
controvérsia sobre vestimentas atingiu seu auge na Igreja da
Inglaterra. A questão imediata era se os pregadores tinham de usar
os trajes clericais prescritos. A controvérsia marcou uma crescente
impaciência entre os puritanos com relação à situação de uma
igreja “reformada pela metade.”
Thomas
Cartwright, professor da Universidade de Cambridge, perdeu sua
posição por causa de suas pregações sobre os primeiros capítulos
de Atos, nas quais argumentou a favor de um cristianismo simplificado
e uma forma presbiteriana de governo eclesiástico. A primeira igreja
presbiteriana foi a de Wandsworth, fundada em 1572.
Em
1570, um pouco antes deste evento, Elisabete foi excomungada pelo
Papa Pio V. A morte de Elisabete ocorreu em 1603, ela não deixou
herdeiro. Apenas indicou como seu sucessor James I, filho de Maria
Stuart, que já governava a Escócia.
Quando o rei foi coroado, os
puritanos, por causa da suposta formação presbiteriana do rei,
inicialmente tiveram esperança de que sua situação melhorasse.
Para enfatizar sua esperança eles lhe apresentaram, quando de sua
chegada em 1603, a Petição Milenar, assinada por cerca de mil
ministros puritanos, em que pediam que a igreja anglicana fosse
completamente “puritana” na liturgia e administração.
Em
1604, encontram-se com o novo rei na conferência de Hampton Court
para apresentar seus pedidos. O rei ameaçou “expulsá-los da
terra, ou fazer pior,” tendo dito que o presbiterianismo “se
harmonizava tanto com a monarquia como Deus com o diabo”. Carlos I,
opositor dos puritanos, foi coroado rei da Inglaterra em 1625. Já em
1628, William Laud tornou-se bispo de Londres (em 1633 foi nomeado
Arcebispo de Cantuária) e empreendeu medidas severas para eliminar a
dissidência da Igreja Anglicana. Ele buscou instituir práticas
cerimoniais consideradas “papistas,” além de ignorar a
justificação pela fé, por causa de suas ênfases pelagianas,
oprimindo violentamente os puritanos e forçando-os a emigrarem para
a América.
William Laud |
Em
1630, John Winthrop liderou o primeiro grande grupo de puritanos até a baía de
Massachusetts e, em 1636, foi fundado o Harvard College. Laud tentou impor o
anglicanismo na Escócia, só que isto degenerou num motim que serviu para aliar
puritanos e escoceses calvinistas. Em 1638, os líderes escoceses reuniram-se
numa “Solene Liga e Aliança” e seus exércitos marcharam contra as tropas do
rei, que fugiram.
Assembleia de Westminster |
No ano
de 1640, o parlamento restringiu o poder do rei Carlos I. As emigrações para a
Nova Inglaterra estacionaram consideravelmente. A Assembleia de Westminster,
assim chamada por reunir-se na Abadia de Westminster, templo anglicano de
Londres, foi convocada pelo parlamento da Inglaterra em 1643 para deliberar a
respeito do estabelecimento do governo e liturgia da igreja e “para defender a
pureza da doutrina da Igreja Anglicana contra todas as falsas calúnias e
difamações.”
É
considerada a mais notável assembleia protestante de todos os tempos, tanto
pela distinção dos elementos que a constituíram, como pela obra que realizou e
ainda pelas corporações eclesiásticas que receberam dela os padrões de fé e as influências
salutares durante esses trezentos anos.
O
movimento queria a purificação da Igreja Anglicana da doutrina e liturgia católica, por isso o
nome puritano, de purificação.
Assim,
procurou-se uma sistematização doutrinal e de práticas litúrgicas que rompessem
definitivamente com o catolicismo, pois havia ainda bastantes usos em comum no
século XVI. Surgiu então o denominado Puritanismo, que preconizava, pela teologia de João Calvino, uma regência absoluta de Deus sobre tudo o que diz respeito aos
homens, e que era sobretudo a intervenção da graça divina sobre cada indivíduo
- puritano - que o podia salvar e conduzir pelo caminho da humildade
(predestinação). Logo no início do
século XVII a ação que os puritanos empreenderam para reformar a Igreja
Anglicana foi tal que chegaram a ser expulsos da mesma, tendo grande parte
deles emigrado para a América do Norte e se fixado sobretudo em Nova
Inglaterra, onde puderam praticar sem restrições.
William Tyndale |
Dentre
os grandes vultos que antecederam o movimento puritano estão William
Tyndale, o evangelista Hugh Latimer e
Thomas Becon. O puritanismo foi um fenômeno distintamente inglês,
consistindo no descontentamento para com a Igreja da Inglaterra, mas também foi
parte do protestantismo europeu. Acabaram se tornando separatistas dissidentes
com o passar dos séculos, mesmo contra sua vontade. O movimento não possui uma
data certa de início e nem uma data certa para o enfraquecimento e término do
movimento.
Algumas características do Puritanismo
Caracterizava-se por um forte consciência
moral. Para os puritanos, a questão do certo ou errado era mais importante do
que qualquer outra. Eles viam a vida como um contínuo conflito entre o bem e o
mal. O mundo foi reivindicado por deus e requerido por satanás. Não havia campo
neutro. Richard Sibbes expressou esta mentalidade de forma típico:
“há
dois grandes lados no mundo, ao qual todos pertencem: há o lado de deus e
aqueles que são seus, e há um outro lado que é de satanás, e aqueles que são
seus; dois reinados, dois lados, duas disposições contrárias, que perseguem uma
à outra”.
Os
crentes poderiam, com a ajuda de deus, alcançar a vitória através de meios como
vigilância, andar correto e mortificação.
O puritanismo foi um movimento no qual a
bíblia era central em relação a tudo. Num certo sentido a primeira questão do
movimento puritano ( como da reforma em geral ) – foi a questão da autoridade.
Os puritanos resolveram a questão da autoridade ao colocar a bíblia como
autoridade final de crença e prática.
John
Owen, maior teólogo puritano, expressa bem a teologia puritana nos seguintes dizeres:
"Se
somos sábios, não tenhamos confiança alguma em nós mesmos e
coloquemos confiança no poder preservador de Deus."
""Devemos
orar cada dia em forma específica para ser preservados da tentação.
Devemos orar para que Deus preserve nossas almas e guarde nossos
corações e caminhos, de tal maneira que não sejamos pegos pela
tentação. Devemos orar para que a providencia divina, boa e sábia,
ordene nossos caminhos e nossos assuntos a fim de que nenhuma
tentação persistente nos ataque. Devemos pedir que Deus nos de
diligencia, cuidado e vigilância sobre todos nossos caminhos. Se
aprendemos a orar nesta maneira com uma consciência real de nossa
necessidade da ajuda divina, experimentaremos liberação. Se
recusamos orar, cairemos continuamente no pecado.""
""Quanto
mais alguém está próximo do céu, mais ele deseja estar ali.
Porque Cristo está ali. Porque quanto mais freqüentes e firmes são
nossas visões dEle pela fé, mas anelamos e gememos pela remoção
de todas as obstruções e impedimentos. O gemer é um desejo
veemente, mesclado com tristeza, pela falta daquilo que se deseja.""
John Owen |
O
movimento puritano foi um movimento erudito. Seu objetivo era a reforma da vida
religiosa, nacional e pessoa, e seus adeptos rapidamente sentiram que um dos
meios mais eficazes de influenciar sua sociedade era através das escolas. Tanto
na Inglaterra como na América; o movimento puritano este intimamente ligado às
universidades.
O puritanismo foi um movimento altamente literário que possuía uma decisiva e manifesta vocação para a erudição.
Este movimento caracterizou-se também por sua influência política e econômica. Isto pode ser percebidos ao longo da história, pelos resultados causados . Era político pois desejava que o governo estivesse desvinculado da igreja.
O movimento também foi econômico, pois dava bastante ênfase no trabalho como instituição divinamente constituída para dar ao homem sentido e significado à sua existência. O movimento também estimulava a poupança e ao comedimento nos gastos , o que fortaleceu os estabelecimento de bancos e organizações financeiras.
O movimento também foi econômico, pois dava bastante ênfase no trabalho como instituição divinamente constituída para dar ao homem sentido e significado à sua existência. O movimento também estimulava a poupança e ao comedimento nos gastos , o que fortaleceu os estabelecimento de bancos e organizações financeiras.
A Revolução Puritana - Oliver Cromwell
Revolução
Puritana inglesa (1642-1651), ocorreu quando os exércitos do Rei
enfrentaram os exércitos do Parlamento na também conhecida como
Guerra Civil inglesa.
A guerra se desencadeira quando o parlamento impôs ao rei Carlos I uma constituição de deveres e direitos ao qual o monarca deveria se submeter, sempre com autorização do parlamento. O rei convocou novamente o parlamento, mas em 1642, o rei tentou retomar seu poder indo contra medidas parlamentares e isso gerou a Guerra Civil em 1642.
A guerra se desencadeira quando o parlamento impôs ao rei Carlos I uma constituição de deveres e direitos ao qual o monarca deveria se submeter, sempre com autorização do parlamento. O rei convocou novamente o parlamento, mas em 1642, o rei tentou retomar seu poder indo contra medidas parlamentares e isso gerou a Guerra Civil em 1642.
O
parlamento formado por presbiterianos e puritanos venceram o rei
Carlos I que tinha os anglicanos e os católicos aliados a ele. O
parlamento conseguiu vencer o rei com o exército de Oliver Cromwell.
Oliver Cromwell |
Cromwell
nasceu em 25 de abril de 1599, tendo morrido em 03 de setembro de
1658. Com uma formação religiosa puritana, Oliver Cromwell foi
eleito para o Parlamento em 1640.
Com a eclosão da Guerra Civil, em 1642, ele passou a compor as forças bélicas de defesa do Parlamento.
Com a eclosão da Guerra Civil, em 1642, ele passou a compor as forças bélicas de defesa do Parlamento.
Suas
tropas conseguiram derrotar as forças realistas em diversas
batalhas, resultando na vitória na Guerra Civil. Cromwell participou
da captura do rei Carlos I e da instauração de seu julgamento. Com
a condenação do rei à morte, em 1649, e sua posterior decapitação,
o Parlamento inglês passou a controlar o poder na Inglaterra,
abolindo a monarquia e instaurando a República, ou Commomwealth.
O
poder executivo seria exercido por um Conselho de Estado formado por
alguns parlamentares, dentre eles Oliver Cromwell como presidente.
Nessa função, Cromwell conseguiu debelar os últimos focos de
resistência realista na Irlanda e na Escócia. No aspecto
político-administrativo, ele aboliu uma série de taxações
consideradas abusivas, além de expedir os Atos de Navegação, a
partir de 1650.
Em
1653, após o aparecimento de oposições a seu governo tanto entre
os conservadores quanto entre os setores mais populares, Oliver
Cromwell dissolveu o Parlamento, intitulando-se Lorde Protetor dos
ingleses. Nessa função, derrotou as Províncias Unidas, em 1654, e
conquistou o território da Jamaica dos espanhóis, em 1655,
transformando-o no principal espaço colonial inglês no Caribe.
Em
1658, Cromwell faleceu, não se sabe se envenenado ou de febre. Seu
corpo foi enterrado na capela de Westminster.
Crenças puritanas
O
puritano cria que estava na presença de Deus e fazendo a obra de Deus em
qualquer lugar que ele fosse, e não somente na Igreja. Ele sentia que era o seu
chamado transformar cada área da vida em algo santo para Deus. Vamos ver
algumas áreas que os Puritanos desejavam purificar no mundo. É nesse aspecto
que eles deixaram um legado extraordinário para os dias de hoje.
Os Puritanos queriam a Reforma total da Igreja segundo as Escrituras.
Eles acreditavam que a melhor forma de se obter isso era através da pregação
expositiva de todo conselho de Deus. Acreditavam que, se a pregação viesse
através da exposição dos livros da Bíblia, uma reforma sobrenatural aconteceria
como resultado. Para tal, era necessário que todas as partes da Bíblia fossem
entendidas, para se dar um caráter equilibrado à reforma. Acreditavam na
necessidade de pregar de forma direta ao coração. Na realidade, a pregação
puritana é mais conhecida como pregação direta. Desejavam falar às pessoas
simples, de forma direta e não rebuscada, e que fosse compreendida. Esse
conceito era muito diferente do que era praticado na Igreja Anglicana daquela época.
A pregação Anglicana daquele tempo era muito florida, rebuscada, com citações
em grego, hebraico e latim. Muitos dos pregadores na Igreja Anglicana pregavam
apenas com o propósito de impressionar os professores das universidades que
estavam presentes. Os Puritanos entendiam que este tipo de pregação era uma
glorificação do pregador ou demonstração de erudição, muito mais do que a
declaração do conselho de Deus. O propósito da pregação não era o de glorificar
o pregador e toda a sua erudição. O propósito do pregador era o de se esconder
atrás do texto o máximo que pudesse para que o Senhor fosse exaltado em toda a
Sua glória e beleza. Assim, os Puritanos pregavam de forma simples e direta em
muitos assuntos, e colocavam grande ênfase na aplicação da Palavra.
Geralmente
passavam meia hora expondo o que havia no texto, e mais meia hora na aplicação
desse texto. Eles diziam o que o texto falava aos diversos tipos de pessoas
presentes na congregação. Diziam o que a Palavra tinha a ensinar às pessoas que
já eram salvas, aos perdidos e àqueles que estavam em busca da salvação;
mostravam o que o texto falava aos pais, às crianças e até ao Rei e ao governo.
Por isso, alguns deles foram lançados na prisão e tiveram suas orelhas
cortadas. Apesar disso, continuavam pregando da mesma forma, e a Palavra era
aplicada poderosamente. Eventualmente, muitas Igrejas fecharam suas portas para
esta pregação puritana. Foi quando um número grande de homens de negócios bem
sucedidos, em Londres, começaram a fazer depósitos bancários para investir e a
usar os juros daquela aplicação para sustentar centenas de pregadores Puritanos
que se espalhavam pela Inglaterra pregando a Palavra. Estes homens estavam
convictos de que a Inglaterra e Escócia haveria de florescer pela pregação da Palavra,
e literalmente pagavam para isso. Quando um pregador Puritano não conseguia
pregar nas Igrejas, ele ia para a feira, e lá pregava a dezenas e centenas de
pessoas que vinham para as compras. Geralmente os simpatizantes dos Puritanos
que eram proprietários de negócios, e que tinham instalações amplas, cediam-nas
para que os Puritanos pregassem. Dessa forma, milhares de pessoas eram
atingidas pela Palavra. Eles literalmente tomaram o mapa da Inglaterra e
procuraram garantir que cada parte do país tivesse pelo menos um pregador
Puritano, para que a obra reformadora de Deus fosse acessível a cada parte da
nação. Dessa forma, a influência do puritanismo cresceu ao ponto de tomar o
Parlamento. Esta é a primeira coisa que podemos aprender com eles: buscar a purificação
da Igreja e da sociedade pela pregação da Palavra.
Já falamos
sobre a reforma da Igreja, e agora falaremos sobre a reforma do coração. Os
Puritanos estavam em conflito para manter juntas duas coisas: de um lado, um
coração que ardia em amor a Deus e ao próximo; e de outro, um intelecto
preparado, pois entendiam que se a mente fosse bem educada e preparada e se o
coração fosse cheio de fervor e amor a Deus, as pessoas seriam transformadas à
imagem de Cristo e seriam capazes de mudar a comunidade em que viviam. A
expressão que os Puritanos sempre usavam para isso era “autocontrole”. Em
termos modernos, usando uma expressão teológica contemporânea, diríamos “cheio
do Espírito Santo”. Uma das maneiras pelas quais os Puritanos buscavam o
“autocontrole,” ou o andar “cheio do Espírito Santo”, mantendo o coração e a
mente aquecidos, era através da meditação contínua na Palavra de Deus. A
espiritualidade puritana nunca foi dissociada da Palavra de Deus escrita, e
isso é muito importante e deve ser lembrado hoje.
A única
espiritualidade que realmente vem de Deus é a que é consoante ao ensino da
Palavra. Um dito puritano afirmava: “Pregações são como a comida na mesa; você
deve comer, mastigar bem; um sermão bem digerido e sobre o qual você meditou
bem é melhor do que vinte sermões sobre os quais você não meditou”. Os
Puritanos faziam comparação com uma vaca ruminando. Entendemos que uma das
razões da nossa superficialidade, como evangélicos, é que não queremos tirar
tempo para meditar na Palavra de Deus. Os Puritanos eram pessoas tão ocupadas
quanto nós hoje, mas tinham essa prioridade diária de meditar na Palavra, na
verdade. Eles voltavam para casa depois do culto para discutir e conversar a respeito
do sermão com seus filhos.
Em
terceiro lugar, isso nos leva a um outro aspecto importante do legado Puritano.
Não somente eles estavam controlando a vida da Igreja e a vida pessoal através
da Escritura, mas também a vida doméstica. Há cerca de um século, o famoso
historiador Inglês J. Richard Greenhan disse:
O lar,
como nós hoje o conhecemos, foi criado pelos Puritanos. A esposa e os filhos
emergiram de uma simples dependência do pai, à medida em que os pais e maridos
percebiam nas suas esposas e filhos santos exatamente como eles, almas que
haviam sido santificadas pelo toque do Espírito Santo e que haviam sido
chamadas com a mesma vocação divina com a qual eles haviam sido chamados. Essa
sensação de comunhão dentro da família trouxe uma nova ternura e um refinamento
aos sentimentos, às afeições do lar .
O presbiterianismo é herdeiro direto deste
movimento. Os Padrões de Fé de Westminster são produto da melhor erudição e
piedade puritana do século 17. Os presbiterianos que migraram para os EUA, eram
todos puritanos.
Fontes
www.josemarbessa.com
lagrimasportuacausa.blogspot.com.br
ipcb.org.br
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