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Apologética precisa renascer.



Defender a fé cristã nunca foi tarefa fácil.
Desde que foi fundado, o cristianismo sempre foi vocacionado a sofrer perseguição. Jesus ensinava uma doutrina totalmente confrontadora. Seus ensinamentos eram completamente contrários aos desejos humanos. O homem sempre desejou glória, fama e poder. O Mestre porém não estimulava estes desejos , antes, ensinava a humildade.

 O homem é vingativo, intolerante, corrupto e egoísta.
Cristo pregava o perdão incondicional, a caridade, a justiça e o amor.
Coisas bonitas de se ouvir, mas difíceis de praticar.
Resumindo, sua mensagem era impopular.
A mensagem cristã significava uma agressão aos desejos do homem.Muitas eram as pessoas que se levantavam para acusar a nova doutrina e  ridicularizavam quem ousasse professá-la.

Os seguidores de Cristo precisavam se unir para combater os filósofos da época que atacavam a Igreja e ainda defender a doutrina dos hereges que se insurgiam de dentro da nova comunidade.
Surgiram os primeiros apologistas, o Apóstolo Paulo de grande eloquência, mais tarde Orígenes, Irineu, e muitos outros que se destacavam na sabedoria de Deus e dos homens.
As Escrituras eram o material para as construções das apologias primitivas, principalmente quando endereçadas aos judeus que acreditavam no cumprimento de profecias.
Aos gentios toda argumentação  advinha também das Escrituras, porém ela era usada de maneira indireta, ou seja, sem citações.

A dificuldade maior, todavia, surgiu após o Cristianismo tornar-se a religião oficial do Império Romano em 380, com o imperador Teodósio I.
Ali começou a declinar a ênfase apologética. Como a religião se tornara oficial era desnecessário fazer a defesa da fé perante os sábios da época.
A chama do fervor doutrinário se esvaía...
E, embora existisse  alguns destacados apologistas no período posterior ,o renascimento da legítima apologia só aconteceria na Reforma Protestante, onde a Igreja Católica seria questionada em seus valores doutrinários.
Este período, da Reforma, foi de grande desenvolvimento na capacidade intelectual e espiritual dos irmãos reformistas, fazendo com que muitos homens de valor se levantassem com poder de Deus e eloquência para defender a doutrina Sagrada. Grande era a atividade do Espírito Santo na Vida de Lutero, Calvino e Zuínglio.
Posteriormente John Wesley, Charles Finney, Jonathan Edwards ,  dentre outros, foram destacados defensores da Sã Doutrina.
Mas o fervor de novo esmoreceu...
Pois chegando aos dias atuais o que vemos é novamente um arrefecimento no fervor apologético.
A filosofia humanista que permeia grande parte da ideologia pós-moderna é ardilosa. Suas teorias obscuras e bem arranjadas têm iludido muitos fracos na fé.
A Igreja dividida é alvo fácil para a astúcia das heresias panteístas, modalistas, unicistas e muitas outras mais. As sutilezas várias, quase imperceptíveis,mas podem gerar muita destruição no seio da amada Igreja. Heresias de todos os tipos desde negar a humanidade de Cristo até a tese de que Jesus teria filhos...A criatividade humana é espantosa.
Muito mal pode causar as aparentemente inofensivas controvérsias doutrinárias.
Despertar para a Verdade Revelada implica muito estudo e preparo espiritual. Sem A bendita presença do Espírito Santo toda argumentação é inválida, tudo não passaria de falatório infrutífero.
Oremos a Deus que capacite seus servos para a Defesa da fé!


Comentários

Anônimo disse…
Isso!Que o SENHOR levante homens cheios do Espírito Santo para guiar a igreja Dele,que não é uma instituição mas sim pessoas que tiveram um encontro intimo e real Ele...

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