A exemplo de Jesus na cruz, devemos dizer em sentido atual:
"Pai, perdoa-os, porque não sabem o que fazem".
Não é o homem, o pastor, a igreja, nem as instituições
teológicas que chamam a pessoa para este ofício, o ministério pastoral, e sim
Deus. A causa, o ofício, a obra é de Deus. Cabe a Ele chamar, vocacionar,
designar o que fazer e sustenar o obreiro. Quem entra sem ser chamado, ou for
empurrado, ficará frustrado, no tempo e no espaço, sem saber o que fazer. No
ministério pastoral, o obreiro precisa saber o que fazer. Não se concebe alguém ser chamado, sem que
Deus o tenha orientado.
"E disse o Senhor Deus a Abraão: Sai-te da tua terra
[...] e vai para a terra que eu te mostrarei" (Gn 12.1). "E disse
Deus a Moisés: Vem, agora, pois eu te enviarei a faraó e tira o meu povo do
Egito" (Ex 3.10). "E disse a Jonas: Levanta-te e vai à grande cidade
de Nínive, e clama contra ela" (Jn 1.2). "E disse o Senhor a Samuel:
Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é" (1 Sm 16.12). "Jesus chamou
a Pedro, a André [...] Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de
homens" (Mt 4.19). "E disse o Senhor
a Ananias: Vai porque este é para mim um vaso escolhido" (At 9.15).
"E disse o Espírito Santo à igreja de Antioquia: Apartai-me a Barnabé e a
Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2).
Eis aqui uma riqueza bíblica de quem foi chamado e designado
para o que precisava ser feito. Muitos outros foram escolhidos e chamados, mas
ocuparia um grande espaço nesta escruta.
Pastores, obreiros que Deus chamou e colocou na sua seara -
A igreja deve cuidar e zelar por estes homens e eles, prudentemente, devem
cuidar do rebanho de Jesus.
Certo homem, membro de uma igreja, nela compareceu num
culto, vestido de roupa de dormir (de pijama). Causou um espanto geral. O
pastor que já havia iniciado o culto não se importou com aquele homem, uma vez
que entrou e sentou, quieto, e o culto transcorreu normalmente. No final do
culto, o pastor e dois diáconos chamaram aquele membro para uma conversa. O
pastor aconselhou-o a não frequentar a igreja com aquela roupa e lhe ofereceu
outra roupa, se é que estava precisando de uma roupa adequada para andar na rua
e ir à igreja. O homem se sentiu ofendido e passou a ofender o pastor e os
diáconos.
Diante da atitude do ofensor, ele foi submetido à disciplina
cirúrgica da igreja. Houve votos contra a sua exclusão. Assim, "a bola do
homem do pijama encheu". A igreja, porém, manteve-se firme em sua decisão.
Infelizmente, o homem de Deus se sujeita a uma queda nesta
hora, por causa das "raposas e raposinhas aninhadas" (são os espinhos
- Ct 2.15).
Deus cuida daqueles que chama e coloca em sua obra. Dizem
que "Deus tarda mas não falha". Eu digo que Deus faz tudo no tempo
próprio. O tamanho e o peso do seu amor é igual ao tamanho de sua justiça.
Aquele homem trabalhava, tinha família e uma vida normal.
Era de boa aparência, mas tinha um desequilíbrio mental. Tempos depois ele foi
demitido do seu trabalho. Recebeu o justo valor de sua demissão. Naquele mesmo
dia, encontrou e entregou todo dinheiro de sua indenização a um agiota, em
troca de um embrulho de jornais velhos. Restou-lhe apenas uma grande frustração
pelos danos sofridos, do seu lado uma esposa decepcionada, por causa dos filhos
que o casal tinha. O tempo passou e um novo emprego não apareceu. A família
começou a padecer necessidade. O amor, a bondade e a visão beneficente da
igreja, rompendo o orgulho pecaminoso daquele marido e pai, supriu com bolsas
de alimentos aquela casa, até que a esposa resolver deixar o marido, indo morar
com seus pais. Isto porque já não havia mais gás para fazer comida e a Light
cortara a energia elétrica da casa, por falta de pagamento. A casa estava no escuro,
o aluguel estava atrasado.
Aquele homem passou a perambular pelas ruas, sujo, barbudo,
cabeludo e maltrapilho (um mendigo), catando restos nas latas de lixo, para se
alimentar. Estava vivendo na completa miséria. Até que, num dia de sorte,
encontrou uma fortuna: uns níqueis, em eufórico esbravejo de uma mente doente.
O primeiro pensamento foi guardar aquele tesouro, mas há muitos dias não tomava
um café quentinho. O desejo e a necessidade de tomar o café foram maiores.
Então, conferiu que a fortuna dava apenas para um copo de café e um pão com
manteiga. Lá ele foi fazer a cobiçada refeição, já sentindo o gosto da mesma.
Ele havia levado uma lata de lixo para recolher o café e saboreá-lo mais
adiante, para não ser incomodado. Foi atendido, pagou o devido preço e saiu do
boteco.
Histérico, olhava e delirava com o que tinha diante de si.
Estando nas nuvens, não percebeu outro mendigo se aproximando, a fim de lhe
tomar a refeição. Era semelhante a um cão querendo tomar o osso de um viralata.
A tempo, ele segurou a comida em suas mãos, travando-se uma luta pelo alimento
(briga de cachorro grande). O café, então, entornou e o pão, por estar seguro
na mão que socava o inimigo, no esforço de não deixar escapar, o mesmo virou um
palito. Dias depois, por causa do golpe que levou na cabeça, o homem do pijama
morreu, mas não lembrou de sua exclusão da igreja.
Eu creio na justiça de Deus na vida de seus obreiros, em
duas direções: 1) no nosso visual, fortalecendo nossa fé no que ele nos
confiou, naturalmente se vivermos dentro da sua vontade. 2) naquele grande dia,
diante do Cordeiro, quando todos daremos provas dos nossos feitos neste mundo.
Só devemos, humildemente, cativar um coração de amor.
"E todas as demais coisas nos serão acrescentadas."
A exemplo de Jesus na cruz, devemos dizer em sentido atual:
"Pai, perdoa-os, porque não sabem o que fazem".
Não é o homem, o pastor, a igreja, nem as instituições
teológicas que chamam a pessoa para este ofício, o ministério pastoral, e sim
Deus. A causa, o ofício, a obra é de Deus. Cabe a Ele chamar, vocacionar,
designar o que fazer e sustenar o obreiro. Quem entra sem ser chamado, ou for
empurrado, ficará frustrado, no tempo e no espaço, sem saber o que fazer. No
ministério pastoral, o obreiro precisa saber o que fazer. Não se concebe alguém ser chamado, sem que
Deus o tenha orientado.
"E disse o Senhor Deus a Abraão: Sai-te da tua terra
[...] e vai para a terra que eu te mostrarei" (Gn 12.1). "E disse
Deus a Moisés: Vem, agora, pois eu te enviarei a faraó e tira o meu povo do
Egito" (Ex 3.10). "E disse a Jonas: Levanta-te e vai à grande cidade
de Nínive, e clama contra ela" (Jn 1.2). "E disse o Senhor a Samuel:
Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é" (1 Sm 16.12). "Jesus chamou
a Pedro, a André [...] Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de
homens" (Mt 4.19). "E disse o Senhor
a Ananias: Vai porque este é para mim um vaso escolhido" (At 9.15).
"E disse o Espírito Santo à igreja de Antioquia: Apartai-me a Barnabé e a
Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2).
Eis aqui uma riqueza bíblica de quem foi chamado e designado
para o que precisava ser feito. Muitos outros foram escolhidos e chamados, mas
ocuparia um grande espaço nesta escruta.
Pastores, obreiros que Deus chamou e colocou na sua seara -
A igreja deve cuidar e zelar por estes homens e eles, prudentemente, devem
cuidar do rebanho de Jesus.
Certo homem, membro de uma igreja, nela compareceu num
culto, vestido de roupa de dormir (de pijama). Causou um espanto geral. O
pastor que já havia iniciado o culto não se importou com aquele homem, uma vez
que entrou e sentou, quieto, e o culto transcorreu normalmente. No final do
culto, o pastor e dois diáconos chamaram aquele membro para uma conversa. O
pastor aconselhou-o a não frequentar a igreja com aquela roupa e lhe ofereceu
outra roupa, se é que estava precisando de uma roupa adequada para andar na rua
e ir à igreja. O homem se sentiu ofendido e passou a ofender o pastor e os
diáconos.
Diante da atitude do ofensor, ele foi submetido à disciplina
cirúrgica da igreja. Houve votos contra a sua exclusão. Assim, "a bola do
homem do pijama encheu". A igreja, porém, manteve-se firme em sua decisão.
Infelizmente, o homem de Deus se sujeita a uma queda nesta
hora, por causa das "raposas e raposinhas aninhadas" (são os espinhos
- Ct 2.15).
Deus cuida daqueles que chama e coloca em sua obra. Dizem
que "Deus tarda mas não falha". Eu digo que Deus faz tudo no tempo
próprio. O tamanho e o peso do seu amor é igual ao tamanho de sua justiça.
Aquele homem trabalhava, tinha família e uma vida normal.
Era de boa aparência, mas tinha um desequilíbrio mental. Tempos depois ele foi
demitido do seu trabalho. Recebeu o justo valor de sua demissão. Naquele mesmo
dia, encontrou e entregou todo dinheiro de sua indenização a um agiota, em
troca de um embrulho de jornais velhos. Restou-lhe apenas uma grande frustração
pelos danos sofridos, do seu lado uma esposa decepcionada, por causa dos filhos
que o casal tinha. O tempo passou e um novo emprego não apareceu. A família
começou a padecer necessidade. O amor, a bondade e a visão beneficente da
igreja, rompendo o orgulho pecaminoso daquele marido e pai, supriu com bolsas
de alimentos aquela casa, até que a esposa resolver deixar o marido, indo morar
com seus pais. Isto porque já não havia mais gás para fazer comida e a Light
cortara a energia elétrica da casa, por falta de pagamento. A casa estava no escuro,
o aluguel estava atrasado.
Aquele homem passou a perambular pelas ruas, sujo, barbudo,
cabeludo e maltrapilho (um mendigo), catando restos nas latas de lixo, para se
alimentar. Estava vivendo na completa miséria. Até que, num dia de sorte,
encontrou uma fortuna: uns níqueis, em eufórico esbravejo de uma mente doente.
O primeiro pensamento foi guardar aquele tesouro, mas há muitos dias não tomava
um café quentinho. O desejo e a necessidade de tomar o café foram maiores.
Então, conferiu que a fortuna dava apenas para um copo de café e um pão com
manteiga. Lá ele foi fazer a cobiçada refeição, já sentindo o gosto da mesma.
Ele havia levado uma lata de lixo para recolher o café e saboreá-lo mais
adiante, para não ser incomodado. Foi atendido, pagou o devido preço e saiu do
boteco.
Histérico, olhava e delirava com o que tinha diante de si.
Estando nas nuvens, não percebeu outro mendigo se aproximando, a fim de lhe
tomar a refeição. Era semelhante a um cão querendo tomar o osso de um viralata.
A tempo, ele segurou a comida em suas mãos, travando-se uma luta pelo alimento
(briga de cachorro grande). O café, então, entornou e o pão, por estar seguro
na mão que socava o inimigo, no esforço de não deixar escapar, o mesmo virou um
palito. Dias depois, por causa do golpe que levou na cabeça, o homem do pijama
morreu, mas não lembrou de sua exclusão da igreja.
Eu creio na justiça de Deus na vida de seus obreiros, em
duas direções: 1) no nosso visual, fortalecendo nossa fé no que ele nos
confiou, naturalmente se vivermos dentro da sua vontade. 2) naquele grande dia,
diante do Cordeiro, quando todos daremos provas dos nossos feitos neste mundo.
Só devemos, humildemente, cativar um coração de amor.
"E todas as demais coisas nos serão acrescentadas."
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