Porque
pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense
de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação,
conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Quando
se fala em presente entendemos como algo valioso e útil a quem se
oferece. A palavra dom também tem uma conotação de presente e
geralmente percebemos o dom unido a alguém que tem um grande
talento, uma habilidade ímpar para desempenhar algo relevante para
si e, por conseguinte, para os demais. É importante buscarmos a
moderação.
Mas
o que é moderação? Moderação significa ter a noção correta e
exata da capacidade que nos foi dada por Deus. Nem mais nem menos,
mas a noção exata. Isso nos impede de darmos o “passo maior que a
perna” e de pensarmos de nós mais do que convém.
Somos
levados então ao equilíbrio para melhor usar nossos potenciais e
também à completude dos dons de nossos semelhantes.
Quando
o Apóstolo Paulo trata sobre os dons em Romanos 12, nós observamos
que ele nos exorta a termos moderação. Afinal, somos apenas uma
partícula em um corpo, um membro em um organismo repleto de outros
membros. E é aí que deverá entrar a moderação. Pois, perante
Cristo, a Cabeça do Corpo, cada membro é igual, apesar de suas
utilidades diferentes.
Quando
unidos, os membros trabalham bem. Desempenham mais rapidamente cada
missão. E nessa união, os membros se completam, pois aquilo que um
não sabe fazer o outro faz. Assim se torna mais simples a realização
de uma tarefa árdua. Onde existe unidade, tudo flui e existirão
excelência e destaque nessa obra.
Por
isso, para que possamos cumprir o propósito de Deus na comunidade,
onde estamos inseridos, precisamos com humildade entender: não somos
capazes de fazer tudo, nem fazermos tudo sozinhos. Seja qual for a
dificuldade que um membro enfrente, todo o corpo sentirá. Então se
não souber fazer determinada tarefa peça auxílio, pois haverá
alguém que o ensine, o ajude a desempenhar. Poderão talvez até
concluir juntos para um melhor resultado da operação.
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