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Mostrando postagens de setembro, 2012

Exegese ou Hermenêutica?

É muito comum entre teólogos, estudiosos da Bíblia, ou em pregações, a citação destas duas palavras, Hermenêutica e Exegese. São sempre utilizadas quando relacionadas à interpretação das Escrituras. Mas, você sabe qual o significado das delas? Sabe a diferença entre uma e outra? Etimologicamente, a palavra Hermenêutica tem origem grega, que primariamente tem o significado de interpretar, expor, explicar. Já a Exegese, é aparentemente semelhante, significa extrair do texto, interpretar, arrancar para fora do texto o que ele significa. Entretanto, apesar dos conceitos serem muito parecidos há uma significativa diferença entre as duas palavras, tanto no conceito quanto na aplicação, tais aspectos são extremamente relevantes para aquele que quer analisar as Escrituras de forma correta. Utilizando-se dos vernáculos linguísticos  a exegese tem a função de dar clareza ao texto, analisando o seu significado de forma objetiva e profunda, sendo que essa especificidade pode-se dar tanto a

Alta Crítica e a praga do Liberalismo teológico

    A Crítica Bíblica é uma disciplina que busca entender a autenticidade e a origem dos textos bíblicos. Ela pode ser dividida em duas formas principais: Alta Crítica e Baixa Crítica. A Baixa Crítica se concentra em encontrar a escrita original do texto, já que não possuímos os manuscritos originais, enquanto a Alta Crítica lida com a autenticidade do texto e analisa as obras literárias para expor as características que levam a crer que foram compostas por outros métodos e autores do que os tradicionalmente aceitos.   A Alta Crítica tem como objetivo analisar minuciosamente as obras literárias, expondo características que indicam que elas foram compostas por outros métodos e autores do que os tradicionalmente aceitos. A Bíblia foi alvo da Alta Crítica, que questionou a autoria de certos livros e concluiu que livros canônicos da Bíblia, como os livros de Moisés e Isaías, não haviam sido escritos pelos seus autores tradicionais, mas eram "retalho de manuscritos". Isso c

A justiça ,Deus e seus obreiros

A exemplo de Jesus na cruz, devemos dizer em sentido atual: "Pai, perdoa-os, porque não sabem o que fazem". Não é o homem, o pastor, a igreja, nem as instituições teológicas que chamam a pessoa para este ofício, o ministério pastoral, e sim Deus. A causa, o ofício, a obra é de Deus. Cabe a Ele chamar, vocacionar, designar o que fazer e sustenar o obreiro. Quem entra sem ser chamado, ou for empurrado, ficará frustrado, no tempo e no espaço, sem saber o que fazer. No ministério pastoral, o obreiro precisa saber o que fazer.  Não se concebe alguém ser chamado, sem que Deus o tenha orientado. "E disse o Senhor Deus a Abraão: Sai-te da tua terra [...] e vai para a terra que eu te mostrarei" (Gn 12.1). "E disse Deus a Moisés: Vem, agora, pois eu te enviarei a faraó e tira o meu povo do Egito" (Ex 3.10). "E disse a Jonas: Levanta-te e vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela" (Jn 1.2). "E disse o Senhor a Samuel: Levanta-

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